Análise Pinch: Entenda como é possível economizar dentro da indústria

 em Ambiental, Produção, Química

Os combustíveis fósseis enfrentam atualmente uma forte crise devido ao contínuo aumento na demanda e o preço do petróleo, e ao imenso prejuízo que causam no meio ambiente, sendo este último um dos fatores mais agravantes, principalmente em se tratando do aquecimento global. Saiba mais sobre a análise pinch. 

 

Muitas organizações procuram ferramentas que promovam eficiência energética. Uma vez que o alto custo de energia torna o custo final mais elevado, e, consequentemente, o consumidor paga mais caro para adquirir o produto. 

 

Para isso, é necessária uma ferramenta que permita redução desse consumo e, por consequência, dos desperdícios. Uma delas é a Tecnologia Pinch que é uma das mais usadas, pois além de encontrar o consumo mínimo, melhora a rede onde ocorrem as trocas de calor. Seu uso já é presente em indústrias do tipo: química, petroquímica, refino de petróleo, papel e celulose, alimentação, bebidas e metalurgia.

 

A implementação da ferramenta requer o investimento de um determinado capital, mas se bem aplicado, o retorno se dá em curto prazo . 

 

a) Economia no consumo de energia: 10% a 35%;

b) Economia no consumo de água: 25% a 40%; 

c) Economia no consumo de hidrogênio: até 20% a 30%.

 

Logo, a tecnologia Pinch é uma das melhores alternativas para a otimização do manuseio dos recursos. Assim, surge como uma boa referência para ser implantada nas indústrias brasileiras, que na atual conjuntura possuem elevado índice de desperdício de energia, agravado pela crise.

 

MAS AFINAL, O QUE É A ANÁLISE PINCH?

 

A análise pinch é, basicamente, um conjunto de métodos que visa otimizar o custo energético de plantas industriais, através da troca de energia entre as diversas correntes quentes e frias de um processo, reduzindo o uso de água e vapor.

 

A estrutura do método leva em consideração a primeira e segunda lei da termodinâmica, e é basicamente composta de duas etapas: primeiro determinar metas de consumo mínimo e depois a determinação da rede de trocadores de calor que que satisfaça as metas da primeira etapa. Os pontos fundamentais desta metodologia são os balanços de massa e energia e a utilização do fluxo de calor no processo. 

 

Em processos químicos é comum ter correntes que precisam ser aquecidas e resfriadas. A metodologia em questão, analisa a forma mais eficiente de trocas térmicas entre as correntes utilizando uma integração energética. 

 

Essa integração energética de processos tem como finalidade o aproveitamento do potencial térmico do processo a partir de uma rede de trocadores de calor em sequência, os quais recuperam energia entre as correntes do processo, transferindo o calor excedente das correntes quentes para as correntes frias.

 

Esse aproveitamento provoca uma diminuição no consumo de energia e na demanda de utilidades externas, proporcionando ganhos econômicos, e ganhos ambientais, devido a redução do uso de água no processo, e redução da eliminação de gases poluentes.

 

Atualmente os consumidores buscam não só produtos a preços baixos como também aqueles que poluem menos o meio ambiente. Dessa forma, as empresas que reduzirem o uso de combustíveis poluentes ganharão destaque com essa nova tendência mercadológica. Mas, para isso, é necessária uma ferramenta que permita a redução desse consumo e, por consequência, dos desperdícios.

 

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